Água e Esgoto

O SAAE produz e distribui atualmente em torno de 22.622.000 milhões de litros de água por dia, para quase 24 mil imóveis, atendendo aproximadamente 59.366 habitantes. A maior parte, 65%, é captada do Rio Lençóis, com o ponto de captação localizado na própria ETA e que pertence à bacia hidrográfica do Rio Tietê / Jacaré, e a sua qualidade é definida pela Resolução CONAMA 357/2005, do Ministério do Meio Ambiente, e monitorada pelos órgãos ambientais estaduais. Os outros 35% da água produzida, ficam por conta de (10) poços semi artesianos, que pertencem ao aqüífero Guarani e Serra Geral. Destes poços, (06) estão localizados na área urbana, (04) na área rural e (01) no Distrito de Alfredo Guedes.

 

Poços:

 

Origem Localização na Área Urbana Localização na Zona Rural Produção Média Diária em m³
ETA (Rio Lençóis) Rua: XV de Novembro nº 1111   12.879
ALMOXARIFADO Rua: José Paulino da Silva nº 141   4.016
NÚCLEO Rua: Américo Nelli s/nº   3.936
EDEN Rua: Manoel Amâncio s/nº   81
FACILPA Rua: Lázaro Brigito Dutra s/nº   1.136
SÃO JUDAS   Rua: Santo Ignácio s/nº 122
SANTA LUZIA   Rua: Santo Tiago s/nº 26
CORVO BRANCO   Travessa São Jerônimo s/nº 48
TIA EMÍLIA   Rua: Jurandir Lorençone s/nº 58
MORUMBÍ Rua: Virgílio Duarte Moreira s/nº   179
ALFREDO GUEDES Rua: Sete de Setembro s/nº   141
  Total Produção:   22.622

 

Reservatórios:

Para armazenar toda essa água produzida, diariamente, o SAAE conta com 20 (vinte) reservatórios distribuídos em 17 áreas do município, sendo 13 (treze) urbanas e 4 (quatro) rurais.

 

Número dos Reservatórios Nome dos Reservatórios Localização dos Reservatórios Reservação em m³
      Urbana Rural
1 ALMOXARIFADO Av: 9 de Julho, 1223 508,95  
2 ALMOXARIFADO Av: 9 de Julho, 1223 1.196,00  
3 UBIRAMA (APAE) Rua: Vinte e Oito de Abril 125,10  
4 UBIRAMA Av.: Marechal Dutra 1.130,00  
5 CRUZEIRO Rua: Pará 1.690,00  
6 NÚCLEO Rua: Américo Nelli 1.100,00  
7 NÚCLEO Rua: Américo Nelli 632,00  
8 NÚCLEO (Cx. Concreto) Av.: Nações Unidas 500,00  
9 NAÇÕES (SENAI) Av: Jacomo Nicolau Paccola 990,00  
10 ITAMARATY Av.: Osaka 710,00  
11 PRÍNCIPE Rua: Umberto Pelegrino 2.617,50  
12 EDEN Rua: Manoel Amâncio 79,65  
13 FACILPA Rua: Lázaro Brigito Dutra 23,10  
14 CORVO BRANCO Travessa São Jerônimo   38,20
15 TIA EMÍLIA Rua: Jurandir Lorençone   42,40
16 SÃO JUDAS TADEU Rua: Santo Ignácio   42,40
17 SANTA LUZIA Rua: São Simão   36,30
18 SANTA LUZIA Rua: São Simão   36,30
19 DISTRITO ALFREDO GUEDES Rua: José Lourenço da Silva 61,30  
20 DISTRITO INDÚSTRIAL Rua: Ásia 92,30  
  Capacidade Total de Reservação em m³   11.455,90 195,60

 

Tratamento:

A água por ser um solvente especial, quando em contato com os diversos e diferentes tipos de materiais encontrados na natureza, esta apresenta uma incrível capacidade natural de dissolvê-los. Portanto mesmo a água doce, presente nos rios, lagos e lençóis subterrâneos, contêm resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, tais como sais minerais, partículas em suspensão e microorganismos, podendo assim não ser potável.

Portanto para garantir que a água fornecida a população seja potável, o SAAE busca fontes de água de boa qualidade e processo de tratamento adequado para eliminar todos os poluentes e agentes que possam ameaçar a saúde da população.

Na Estação de Tratamento de Água (ETA), operada pelo SAAE, a água bruta a ser tratada é captada do Rio Lençóis, através de bombeamento, e conduzida por tubulações até a estação de tratamento. Nessa etapa existem peneiras que evitam a entrada de galhos, folhas e outros materiais sólidos que podem comprometer o processo de tratamento.

Para remover as impurezas sólidas, em suspensão presentes na água, são adicionados alguns produtos químicos. Esses produtos auxiliam na formação de flocos (floculação) das quais facilitam que as impurezas contidas na água se aglomerem, separando-se da água (decantação), processo este que ocorre em grandes tanques chamados decantadores. Em seguida a água passa por filtros de areia e pedras (filtração) e é armazenada em um reservatório onde é adicionado o cloro, para assegurar que a água fique livre de bactérias, e também o flúor para prevenir a formação de cáries nos dentes das crianças.

A água retirada dos poços semi artesianos, que auxiliam no abastecimento de vários setores da cidade, recebe tratamento simplificado, somente com adição de cloro e flúor, pelo fato que nos lençóis subterrâneos e aqüíferos a própria natureza funciona como um grande filtro.

Todas essas etapas de tratamento e o uso controlado de produtos químicos auxiliares servem para eliminar microorganismos que podem causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, garantindo assim a qualidade da água fornecida pelo SAAE.

O nosso objetivo fundamental é manter a qualidade da água em todas as etapas do processo, atendendo os padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, baseados na Organização Mundial da Saúde.

 

Qualidade:

Para garantir a qualidade do liquido precioso, produzido e distribuído e a saúde da população, o SAAE realiza todos os dias análises da água na saída do tratamento e semanalmente na rede de distribuição, onde as amostras são coletadas na unidade fornecedora de água dos imóveis (cavalete de entrada), assegurando assim à qualidade da água produzida e distribuída a população.

Em cumprimento ao disposto no Decreto Federal nº 5.440/05, que estabelece normas quanto à divulgação de informações ao consumidor sobre qualidade da água para o consumo humano e em consonância com a Portaria do Ministério da Saúde nº 518/04, que estabelece o padrão de potabilidade da água.

 

Controle de perdas:

A perda de água por vazamentos nas redes de distribuição é um dos maiores problemas dos serviços de água nas cidades brasileiras. Calcula-se que metade da água tratada que entra nas redes acaba não chegando às torneiras. Para enfrentar esse problema, o SAAE desenvolve um programa de controle de perdas.

O projeto funciona da seguinte maneira: uma equipe vai a campo, munida de equipamentos especiais para detectar se há vazamentos, visita todos os imóveis dos setores escolhidos, mede a pressão da água na entrada e na saída da rede. Se detectado vazamento, a rede é consertada.

Outra ação que faz parte do esforço para diminuir a perda de água em vazamentos é a troca das redes antigas feitas de ferro e sujeitas à corrosão, por encanamentos de PVC mais resistente porque não enferruja.

Quando se evita perda de água em vazamentos, o SAAE pode abastecer mais pessoas com a mesma quantidade produzida. Com isso, não é necessário perfurar novos poços ou aumentar a captação nos rios. O resultado é economia do dinheiro público e economia de água da natureza.

 

Significado dos Parâmetros:

Cloro

O cloro é um agente bactericida. É adicionado durante o tratamento com o objetivo de eliminar bactérias e outros microorganismos que podem estar presentes na água. Á água entregue ao consumidor deve conter, de acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, uma concentração mínima de 0,20 mg/L (miligramas por litro) de cloro residual e no máximo 2,00 mg/L (miligramas por litro)

Turbidez

A turbidez é a medição da resistência da água à passagem de luz. É provocada pela presença de material fino (partículas) em suspensão (flutuando/dispersas) na água. A turbidez é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto. De acordo com a Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde o valor máximo permissível de turbidez na água distribuída é de 5,00 UT (unidade de turbidez)

Cor

A cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas, ou finamente divididas (material em estado coloidal). Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto. De acordo com a Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde o valor máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,00 UH (unidade de Hazen).

PH

O pH é uma medida que estabelece a condição ácida ou alcalina de uma água. É um parâmetro de caráter operacional que deve ser acompanhado para otimizar os processos de tratamento e preservar contra corrosão ou entupimentos as tubulações do sistema de distribuição. É um parâmetro que não tem risco sanitário associado diretamente à sua medida. De acordo com a Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde a faixa recomendada de pH na água distribuída é de 6,00 a 9,50.

Coliformes

É um grupo de bactérias que normalmente vivem no intestino de animais de sangue quente, embora alguns tipos possam ser encontrados também no meio ambiente. É uma análise utilizada como indicadora de possível contaminação microbiológica.

Flúor

O flúor é um elemento químico adicionado à água de abastecimento, durante o tratamento, devido à sua comprovada eficácia na proteção dos dentes contra a cárie.O teor de flúor na água é definido de acordo com as condições climáticas (temperatura) de cada região, em função do consumo médio diário de água por pessoa. Para o estado de São Paulo o teor ideal de flúor é de 0,70 ml/L (miligramas por litro), podendo variar entre 0,60 a 0,80 mg/L. A ausência temporária ou variações de flúor na água de abastecimento não tornam a água imprópria para consumo.

 

Tratamento de Esgoto: Uma realidade

A ETE-Estação de Tratamento de Esgotos que trata 100% (cem por cento) do esgoto produzido em nossa cidade, entrou em funcionamento no dia 18 de março de 2013.

O sistema de tratamento de esgoto de nosso município é composto de interceptores, estações elevatórias intermediárias, dispositivos de transposição (travessia aérea), emissários, estação elevatória final, linha de de recalque, lagoas de tratamento ( ou estabilização ) , linha de retorno do esgoto tratado e escada de aeração.

Rede de Interceptores

Redes de interceptores são linhas de tubos dispostos ao longo do Rio Lençóis, Ribeirão da Prata, Ribeirão do Corvo Branco ( e, futuramente, Ribeirão da Cachoeirinha ), que têm a função de impedir que o esgoto não tratado seja despejado nos cursos de água.

A rede de interceptores do Rio Lençóis tem 4.700 metros de extensão, na bacia do Ribeirão da Prata a linha de interceptores alcança 4.500 metros enquanto que na bacia do Ribeirão Corvo Branco, 750 metros.

Nesses interceptores foram utilizados tubos de PVC, PRFV (plástico reforçado com fibras de vidro), em barras de 6 metros , “RIB-LOC “ (tubos produzidos no canteiro de obras pelo enrolamento helicoidal de uma tira nervurada de PVC) em barras de 20 metros e tubos de concreto em barras de 2,5 metros. Rede de interceptores: Rio Lençóis – 4.700 metros, Ribeirão da Prata – 4.500metros, Ribeirão Corvo Branco – 750 metros. Total: 9.950 metros.

Estações Elevatórias Intermediarias

Estações elevatórias intermediárias são dispositivos construidos ao longo da rede de interceptores com o objetivo de vencer diferenças de nível entre a rede de coleta de esgoto e a rede de interceptores.

No nosso caso foram necessárias quatro elevatórias:

a. na Rua XV de Novembro, pátio do SAAE, próxima à margem esquerda do Rio Lençóis
b. no final da Rua São Paulo, Vila Mamedina, junto da Praça de Esportes e Lazer “ Ezio Frezza”, à margem direita do Rio Lençóis;
c. no final da Rua Martin Afonso, Vila Bacilli, cruzamento com a Rua Pedro Álvares Cabral, à margem direita do Córrego Corvo Branco;
d. na Rua Ângelo Bottan, no Jardim do Cajú II, margem esquerda do Córrego Cachoeirinha.

Dispositivos de Transposição

Dispositivos de transposição (travessia aérea) são construções compostas de pilares de sustentação e estruturas metálicas (treliças) necessárias para se efetuar a transposição da rede de interceptores ou emissários de uma margem para outra dos cursos dágua.

Na implantação de nossa rede de interceptores foram necessários seis (?) dispositivos:

Sobre o Rio Lençóis:

a. no pátio do SAAE;
b. no final da Rua Ignácio Anselmo;
c. o final da Rua Brás Cubas;
d. no final da Rua São Paulo na Praça de Esportes e Lazer “Ézio Frezza”
e. no final da Rua Raul Gonçalves de Oliveira;
f. ao lado da FRIGOL.


Sobre o Córrego Corvo Branco:

a. no final da Rua Brás Cubas.


Sobre o Córrego da Prata:

a. próximo à Ponte Agnaldo de Souza;
b. no final da Rua José Hiran Garrido;
c. no final da Rua Ciro Fernandes;
d. sob a ponte João Bernardino Paccola ( Av. Orígenes Lessa);
e. ao lado da Cooperativa CANDA.

 

Emissário

Emissário é uma linha de tubos que recebe os esgotos da rede de interceptores e os conduzem para determinado ponto. No caso específico de nosso sistema, tivemos duas linhas de emissários: a do Distrito Empresarial Luiz Trecenti e a do Emissário Final.

A linha do Distrito Empresarial, com extensão de 5.700 metros, traz o esgoto tratado de todas as empresas ali instaladas e das empresas Lwart e Lwarcel.

O Emissário Final , que tem 3.500 metros de extensão, recebe, nas proximidades do Jardim Primavera, todo o esgoto não tratado produzido na cidade e o conduz até a elevatória principal localizada no Bairro Lageado.

Estação Elevatória Final

A estação elevatória final, parte integrante da ETE-Estação de Tratamento de Esgoto, é um complexo formado por uma grade de peneiramento, que tem por objetivo separar o material sólido do esgoto, uma caixa separadora de areia em concreto, poço de sucção para deposição do material líquido e sistema de bombeamento. Aqui, depois da retirada do material sólido, que a rigor não deveria estar na rede de esgoto, o esgoto é bombeado, através da linha de recalque, até as lagoas de tratamento.

Esta unidade de pré-tratamento é formada, de maneira sucessiva e retilínea, dos seguintes componentes: sistema de gradeamento mecânico através de raspador rotativo, medidor de vazão (Calha Parshall), caixa de areia com dois canais paralelos para uso alternado quando da limpeza, equipamentos para retirada mecanizada da areia e canal de direcionamento e restituição.

Na área da ETE-Estação de Tratamento de Esgoto, localizada no Bairro Lajeado, zona rural de nosso município, estão sendo construidos também escritório administrativo, laboratório, casa de máquinas e área destinada a educação ambiental.

Linha de Recalque

Linha de recalque liga a estação elevatória às lagoas de tratamento, através dela é bombeado todo o esgoto coletado, vencendo um desnível de 90 metros. Esta linha tem 1.800 metros de extensão e foi construida com tubos de PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro), em barras de 6 metros de comprimento e diâmetro de 500 mm.

Lagoas de Tratamento

O tratamento do esgoto coletado será feito em duas lagoas. A primeira, que tem120 metros de comprimento, 70 de largura e profundidade média de 3,5 metros é chamada de lagoa anaeróbia, nela os microorganismos (bactérias) iniciam a degradação da matéria orgânica, na ausência de oxigênio. Na segunda , que tem 650 metros de comprimento, 120 de largura e profundidade de 2,5 metros, por outro lado, ocorrem processos aeróbios, com a presença de oxigênio, na superfície e, ao fundo, um processo anaeróbio que completam a estabilização da matéria orgânica. Esse sistema amplia as condições naturais de depuração das águas residuais que serão devolvidas ao Rio Lençóis em condições adequadas, obedecendo parâmetros da legislação específica, de forma a não prejudicar as características originais do rio.

Linha de Retorno

Após o tratamento nas lagoas, o esgoto tratado com projeção de 92,2% de eficiência na remoção de DBO solúvel, será devolvido ao Rio Lençóis, através de uma linha de tubos de concreto com 850metros de extensão e diâmetro de 600 mm. No trecho final desta linha, a cerca de 30 metros do Rio Lençóis, a água passará por um último processo de oxigenação ao ser despejada numa escada de aeração a céu aberto.

A sua colaboração

O sistema de tratamento de esgoto de Lençóis Paulista exigirá investimentos na ordem de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). A maior parte desse valor, cerca de R$ 8.800.000,00 (oito milhões e oitocentos mil reais), portanto 73,33% do valor total, foi bancado pelos cofres municipais (Prefeitura e SAAE). É um investimento muito alto, mas que se justifica pelo extraordinário ganho sanitário e ambiental que nosso município terá.

Lençóis Paulista já distribui água potável a todas as residências da zona urbana, coleta lixo também em cem por cento da cidade e agora irá tratar todo o esgoto gerado. É um fato a ser comemorado. Mas, para que o tratamento de esgoto funcione perfeitamente, será necessário que a população colabore.

Veja o que você pode fazer para ajudar:

NÃO DIRECIONE ÁGUA DA CHUVA PARA A REDE DE ESGOTOS. A rede de esgotos não está dimensionada para receber a água da chuva. Ela só suporta o volume de esgoto gerado que é bem menor. Jogar água da chuva no esgoto é proibido por lei e quem fizer isso está sujeito a multa.

NÃO JOGUE OBJETOS SÓLIDOS NA REDE DE ESGOTO. Existem cerca de 20.000 ligações de esgoto em nossa cidade e, por isso, por menor que seja o objeto jogado no esgoto, no final pode gerar uma quantidade muito grande, o que, invariavelmente, provoca entupimentos com retorno de esgoto para dentro das residências. Restos de comida, pó de café, preservativos, absorventes higiênicos e outros objetos não devem , em hipótese alguma, ser jogados na rede de esgotos.

NÃO JOGUE ÓLEO DE COZINHA, COMBUSTÍVEIS OU PRODUTOS QUÍMICOS NO ESGOTO. Esses produtos impedem o tratamento do esgoto, pois matam as bactérias que eliminam os resíduos do esgoto, tornando infrutífero todo o trabalho realizado e todo o investimento feito.

Colabore. Em caso de dúvida procure orientação no SAAE.

 

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