.
POÇOS
Origem |
Localização |
Aquífero Perfuração |
Profundidade (metros) |
Produção Média Diária em Litros |
|
---|---|---|---|---|---|
Urbana |
Rural |
||||
P01 - ALMOXARIFADO
|
Rua: José Paulino da Silva nº 143 |
Guaraní |
440 |
4.545.600 |
|
P02 - NÚCLEO
|
Rua: Américo Nelli s/nº |
Guaraní |
430 |
3.468.000 |
|
P03 - ÉDEN
|
Rua: Manoel Amâncio s/nº |
Serra Geral |
48 |
272.500 |
|
P04 - FACILPA
|
Rua Lázaro Brígido Dutra, s/n |
Guaraní |
98 |
473.000 |
|
P06 - SÃO JUDAS TADEU
|
Rua Santo Inácio, s/n |
Serra Geral |
151 |
|
171.440 |
P07 - CORVO BRANCO
|
Travessa São Gerônimo, s/n |
Serra Geral |
92 |
|
26.320 |
P08 - TIA EMÍLIA
|
Rua Jurandir Lorençoni, s/n |
Serra Geral |
84 |
|
113.310 |
P09 - JARDIM MORUMBI
|
Rua Virgílio Duarte Moreira, s/n |
Guarani |
100 |
203.490 |
|
P10 - ALFREDO GUEDES
|
Rua 7 de Setembro, s/n |
Serra Geral |
76 |
|
150.500 |
P11 - SAAE
|
Rua XV de Novembro, 1.111 |
Serra Geral |
80 |
176.000 |
|
P12 - JARDIM ITAMARATY
|
Av. Osaka, s/n |
Guarani |
375 |
827.200 |
|
P13 - JARDIM PRINCÍPE
|
Av. Humberto Pelegrino, s/n |
Guarani |
350 |
1.138.500 |
|
P14 - JARDIM DAS NAÇÕES
|
Av. Prefeito Jácomo Nicolau Paccola, s/n |
Guarani |
400 |
1.635.000 |
|
P15 - JARDIM UBIRAMA
|
Av. Marechal Dutra, s/n |
Guarani |
400 |
1.500.000 |
|
P16 - VILLACITTÀ
|
Rodovia José Benedito Dalben, s/n |
Guarani |
|
1.200.000 |
|
RESERVATÓRIOS
Número dos Reservatórios |
Nome dos Reservatórios |
Localização dos Reservatórios |
Reservação em M³ (metros cúbicos)
|
|
---|---|---|---|---|
|
|
|
Urbana |
Rural |
R01
|
ALMOXARIFADO |
Av: 9 de Julho, 1223 |
1.000.000 |
|
R02
|
ALMOXARIFADO |
Av: 9 de Julho, 1223 |
500.000 |
|
R03
|
UBIRAMA (APAE) |
Rua: Vinte e Oito de Abril, s/n |
125.000 |
|
R04
|
UBIRAMA I |
Av.: Marechal Dutra, s/n |
1.100.000 |
|
R05
|
CRUZEIRO |
Rua: Pará, s/n |
1.600.000 |
|
R06
|
NÚCLEO |
Rua: Américo Nelli, s/n |
600.000 |
|
R07
|
NÚCLEO |
Rua: Américo Nelli, s/n |
1.100.000 |
|
R08
|
NÚCLEO (ROTATÓRIA) |
Av.: Nações Unidas, s/n |
500.000 |
|
R09
|
NAÇÕES (SENAI) |
Av: Prefeito Jacomo Nicolau Paccola, s/n |
990.000 |
|
R10
|
ITAMARATY |
Av.: Osaka, s/n |
700.000 |
|
R11
|
PRINCÍPE |
Rua: Umberto Pelegrino, s/n |
2.600.000 |
|
R12
|
ÉDEN |
Rua: Manoel Amâncio |
75.000 |
|
R13
|
FACILPA |
Rua: Lázaro Brigito Dutra |
750.000 |
|
R14
|
CORVO BRANCO |
Travessa São Jerônimo |
|
38.000 |
R15
|
TIA EMÍLIA (VERGILIO ROCHA) |
Rua: Jurandir Lorençoni |
|
40.000 |
R16
|
SÃO JUDAS TADEU |
Rua: Santo Ignácio |
|
40.000 |
R19
|
ALFREDO GUEDES |
Rua: José Lourenço da Silva, s/n |
60.000 |
|
R21
|
SANTA TEREZINHA |
Rua: Regina Rissato Paccola, s/n |
485.000 |
|
R22
|
MARIA LUIZA IV |
Av: Prefeito Jacomo Nicolau Paccola |
450.000 |
|
R23
|
GRAJAÚ |
Rua: Marcilio Minetto, 65 |
130.000 |
|
R24
|
PLANALTO |
Rua: Angelo Leopoldo Paccola, 993 |
130.000 |
|
R25
|
ANTÔNIO LOPES |
Rua Florindo Coneglian, s/n |
100.000 |
|
R26
|
ANTÔNIO LORENZETTI FILHO |
Rua: Armando Firmino Dalben, 356 |
180.000 |
|
R27
|
UBIRAMA II |
Av: Marechal Dutra, 1065 |
1.000.000 |
|
R28
|
CAJU |
Av.: Osaka, s/n |
500.000 |
|
R29
|
VILLACITTÀ |
Av: Maracatins, 1250 |
800.000 |
|
R30
|
ALFREDO GUEDES (COHAB) |
Rua Santo Buranelli, 250 |
100.000 |
|
TRATAMENTO
A água por ser um solvente especial, quando em contato com os diversos e diferentes categorias de materiais encontrados na natureza, esta apresenta uma incrível capacidade natural de dissolvê-los. Portanto, mesmo a água doce, presente nos rios, lagos e lençóis subterrâneos, contêm resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, tais como sais minerais, partículas em suspensão e micro-organismos, podendo assim não ser potável.
Portanto, para garantir que a água fornecida a população seja potável, o SAAE busca, fontes de água de boa qualidade e processo de tratamento adequado para eliminar todos os poluentes e agentes que possam ameaçar a saúde da população.
Na Estação de Tratamento de Água (ETA), operada pelo SAAE, a água bruta a ser tratada é captada do Rio Lençóis, através de bombeamento, e conduzida por tubulações até a estação de tratamento. Nessa etapa existem peneiras que evitam a entrada de galhos, folhas e outros materiais sólidos que podem comprometer o processo de tratamento.
Para remover as impurezas sólidas, em suspensão, presentes na água, são adicionados alguns produtos químicos. Esses produtos auxiliam na formação de flocos (floculação) das quais facilitam que as impurezas contidas na água se aglomerem, separando-se da água (decantação), processo este que ocorre em grandes tanques chamados decantadores. Em seguida a água passa por filtros de areia e pedras (filtração) e é armazenada em um reservatório onde é adicionado o cloro, para assegurar que a água fique livre de bactérias, e também o flúor para prevenir a formação de cáries nos dentes das crianças.
A água retirada dos poços semi artesianos, que auxiliam no abastecimento de vários setores da cidade, recebe tratamento simplificado, somente com adição de cloro e flúor, pelo fato que nos lençóis subterrâneos e aquíferos a própria natureza funciona como um grande filtro.
Todas essas etapas de tratamento e o uso controlado de produtos químicos auxiliares servem para eliminar microorganismos que podem causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, garantindo assim a qualidade da água fornecida pelo SAAE.
O nosso objetivo fundamental é manter a qualidade da água em todas as etapas do processo, atendendo os padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, baseados na Organização Mundial da Saúde.
QUALIDADE
Para garantir a qualidade do líquido produzido e distribuído, e a saúde da população, o SAAE realiza todos os dias análises da água na saída do tratamento e semanalmente na rede de distribuição, onde as amostras são coletadas na unidade fornecedora de água dos imóveis (cavalete de entrada), assegurando assim à qualidade da água produzida e distribuída a população.
A cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas, ou finamente divididas (material em estado coloidal). Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.
De acordo com a Consolidação das Leis n.º 5/2017, (unidade de Hazen).
pH
Juntamente ao abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário também é um serviço público prestado pelo SAAE, “constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de água de reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente”, conforme descrição dada pelo novo marco legal do saneamento, a Lei n.º 14.026, de 15 de julho de 2020.
O que é esgoto?
As águas residuais das mais diversas atividades são conhecidas como ‘esgotos’. Segundo definição da norma brasileira NBR 9648 (ABNT, 1986) esgoto doméstico é aquele “resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas”, e esgoto industrial aquele “resultante dos processos industriais, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos”. Por padrões de lançamento temos, no estado de São Paulo, os descritos no artigo 19 do Decreto n.º 8468, de 8 de setembro de 1976.
Portanto, o esgoto doméstico é gerado a partir da água de abastecimento e sua medida resulta da quantidade de água consumida (Nuvolari et al., 2003).
Como tratar os esgotos?
Os processos de tratamento de esgotos podem ser dividos em físicos, biológicos e químicos. Os processos físicos são aqueles que removem materiais grosseiros, sólidos sedimentáveis e materiais flutuantes (óleos, graxas, etc.) através de separações físicas, tais como gradeamento, caixas separadoras, sedimentação e flotação. Em geral, são utilizados como tratamento preliminar e/ou como parte dos demais processos (ANA, 2017)
Os processos de tratamento biológico usam a atividade microbiana nas águas residuais e são amplamente utilizados no tratamento de esgotos para a remoção da matéria orgânica e de nutrientes, mediante processos aeróbios e anaeróbios. Dentre os mais utilizados estão as lagoas de estabilização, lodos ativados e UASB.
O tratamento químico consiste na adição de produtos químicos, como, por exemplo, o sulfato de alumínio, para remoção das partículas coloidais.
Tratamento de Esgoto de Lençóis Paulista
A Estação de Tratamento de Esgotos — ETE Lençóis Paulista, que trata 100% (cem por cento) do esgoto gerado em nossa cidade, entrou em operação no dia 18 de março de 2013. Possui Licença de Operação da CETESB n.º 7006539, capacidade de tratamento instalada de 397L/s (litros por segundo) com vazão média tratada de 193,79L/s. No ano de 2019 foram tratados 6.111.473 m³ de esgotos. Apresentou carga orgânica afluente média de 4.538 Kg.DBO/dia e efluente 637Kg.DBO/dia, com eficiência média de remoção de 86%.
O sistema de tratamento de esgoto de nosso município é composto de interceptores, estações elevarórias intermediárias, dispositivos de transposição (travessia aérea), emissários, estação elevatória final, linha de recalque, lagoas de estabilização, linha de retorno do esgoto tratado e escada de aeração.
O tratamento preliminar dos esgotos tem início na estação elevatória de esgotos - EEE - final, onde são removidos os sólidos grosseiros e sedimentáveis, através de gradeamento e desarenadores mecanizados, respectivamente.
— Rede de interceptores
Redes de interceptores são linhas de tubos dispostos ao longo do Rio Lençóis, Ribeirão da Prata, Ribeirão do Corvo Branco e Ribeirão da Cachoeirinha, que têm a função de impedir que o esgoto coletado seja despejado nos cursos de água sem tratamento.
A rede de interceptores do Rio Lençóis tem 4.700 metros de extensão, na bacia do Ribeirão da Prata a linha de interceptores alcança 4.500 metros e Ribeirão Cachoeirinha 3.370 metros, enquanto na bacia do Ribeirão Corvo Branco, o interceptor chega a 750 metros.
Nesses interceptores foram utilizados tubos de PVC, PRFV (plástico reforçado com fibras de vidro), em barras de 6 metros, “RIB-LOC” (tubos produzidos no canteiro de obras pelo enrolamento helicoidal de uma tira nervurada de PVC) em barras de 20 metros e tubos de concreto em barras de 2,5 metros. Rede de interceptores: Rio Lençóis — 4.700 metros, Ribeirão da Prata — 4.500metros, Ribeirão Cachoeirinha — 3.370metros, Ribeirão Corvo Branco — 750 metros. Total: 13.320 metros.
— Estações Elevatórias de Esgotos (intermediárias)
Estações elevatórias intermediárias são dispositivos construídos ao longo da rede de interceptores com o objetivo de vencer diferenças de nível entre a rede de coleta de esgoto e a rede de interceptores. Em Lençóis Paulista são necessárias três elevatórias:
- na Rua XV de novembro, pátio do SAAE, próxima à margem esquerda do Rio Lençóis
- no final da Rua São Paulo, Vila Mamedina, junto da Praça de Esportes e Lazer Ézio Frezza, à margem direita do Rio Lençóis;
- no final da Rua Martin Afonso, Vila Bacilli, cruzamento com a Rua Pedro Álvares Cabral, à margem direita do Córrego Corvo Branco.
— Dispositivos de Transposição
Dispositivos de transposição (travessia aérea) são construções compostas de pilares de sustentação e estruturas metálicas (treliças) necessárias para se efetuar a transposição da rede de interceptores ou emissários de uma margem para outra dos cursos d’água.
Na implantação de nossa rede de interceptores foram necessários:
Seis dispositivos sobre o Rio Lençóis:
- no pátio do SAAE;
- no final da Rua Ignácio Anselmo;
- no final da Rua Raul Gonçalves de Oliveira;
- no final da Rua São Paulo na Praça de Esportes e Lazer Ézio Frezza;
- no final da Rua Brás Cubas;
- ao lado da FRIGOL.
Um sobre o Córrego Corvo Branco
- no final da Rua Brás Cubas.
Cinco sobre o Córrego da Prata:
- próximo à Ponte Agnaldo de Souza;
- no final da Rua José Hiran Garrido;
- no final da Rua Ciro Fernandes;
- sob a ponte João Bernardino Paccola (Av. Orígenes Lessa);
- ao lado da Terra Verde John Deere.
— Emissário
Emissário é uma linha de tubos que recebe os esgotos da rede de interceptores e os conduzem para determinado ponto.
O Emissário sobre o Rio Lençóis, que tem 1.700 metros de extensão, recebe, nas proximidades do Jardim Primavera, todo o esgoto não tratado produzido na cidade e o conduz até a ETE Lençóis.
— Estação Elevatória de Esgotos (final) e Estação de Tratamento de Esgotos — ETE
A estação elevatória final, parte integrante da ETE Lençóis, é composta por gradeamento, que tem por objetivo separar o material sólido do esgoto, e os desarenadores, para tratamento preliminar dos esgotos, além de poço de sucção para deposição do material líquido e sistema de bombeamento. Aqui, depois da retirada do material sólido, que a rigor não deveria estar na rede de esgoto, o esgoto é bombeado, através da linha de recalque, até as lagoas de tratamento.
Esta unidade de pré-tratamento é formada, de maneira sucessiva e retilínea, dos seguintes componentes: sistema de gradeamento mecânico através de raspador rotativo, medidor de vazão (Calha Parshall), caixa de areia com dois canais paralelos para uso alternado quando da limpeza, equipamentos para retirada mecanizada da areia e canal de direcionamento e restituição.
Na ETE Lençóis, localizada à Rodovia Marechal Rondon, km 297 + 300m, sentido oeste, também estão o escritório administrativo, laboratório, casa de máquinas e oficina mecânica (caldeiraria e solda), além de área destinada à educação ambiental.
Linha de Recalque
A linha de recalque liga a estação elevatória às lagoas de tratamento. Através dela é bombeado todo o esgoto coletado, vencendo um desnível de 90 metros. Esta linha tem 1.800 metros de extensão e foi construída com tubos de PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro), em barras de 6 metros de comprimento e diâmetro de 500 mm.
Lagoas de Tratamento
O tratamento adotado é estritamente biológico, por lagoas de estabilização, também conhecido por sistema australiano. É composto por uma série de lagoas, anaeróbia seguida por facultativa. A primeira, que tem 120 metros de comprimento, 70 de largura e profundidade média de 3,5 metros é chamada de lagoa anaeróbia, pois nela os microrganismos vivos presentes no esgoto iniciam a degradação da matéria orgânica na ausência de oxigênio. Na segunda, que tem 650 metros de comprimento, 120 de largura e profundidade de 2,5 metros, ocorrem processos aeróbios na superfície, com a presença de oxigênio, e anaeróbios no fundo, havendo uma zona intermediária chamada facultativa, onde há presença de oxigênio somente nas horas do dia (devido à fotossíntese). Esse sistema amplia as condições naturais de depuração das águas residuais, que serão devolvidas ao Rio Lençóis em condições adequadas, obedecendo parâmetros da legislação específica, de forma a não prejudicar as características originais do rio.
Linha de Retorno
Após o tratamento das lagoas, o esgoto tratado será devolvido ao Rio Lençóis através de uma linha de tubos de concreto com 850 metros de extensão e diâmetro de 600mm. No trecho final desta linha, a cerca de 30 metros do Rio Lençóis, a escada de aeração amortiza a velocidade da queda para não erodir margem e letiro do corpo receptor, além de auxiliar no processo de oxigenação.
Como podemos colaborar?
O sistema de tratamento de esgoto de Lençóis Paulista exigir investimentos na ordem de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). A maior parte desse valor, cerca de R$ 8.800.000,00 (oito milhões e oitocetos mil reais), portanto 73,33% do valor total, foi bancado pelos cofres municipais (Prefeitura e SAAE). É um investimento muito alto, mas que se justifica pelo extraordinário ganho sanitário e ambiental para nosso município.
Como o tratamento dos esgotos domésticos/sanitário é biológico, requer condições específicas (artigo 19A, do Decreto Estadual n.º 8468, de 8 de setembro de 1976) para manutenção dos microrganismos vivos presentes no próprio esgoto e da capacidade de tratamento prevista em projeto. Veja o que você pode fazer para ajudar:
NÃO DIRECIONAR ÁGUA DA CHUVA PARA A REDE DE ESGOTOS.
A rede de coleta de esgotos não está dimensionada para receber a água da chuva, ela só suporta o volume de esgoto gerado que é bem menor, portanto, podem ocorrer extravasamentos e retorno de esgotos nas residências. Veja ABNT NBR 8160:1999, sistemas prediais de esgoto sanitário — Projeto e execução.
Conectar água da chuva no esgoto é proibido por Lei e quem fizer isso está sujeito a multa (Art. 19, Lei n.º 3965, de 25 de junho de 2009).
Quando a àgua de chuva adentra o sistema de tratamento, diminui o tempo de detenção hidráulica prevista em projeto e reduz a eficiência do tratamento.
NÃO JOGUE OBJETOS SÓLIDOS NA REDE DE ESGOTO
Existem mais de 20.000 ligações de esgoto em nossa cidade por isso, por menor que seja o objeto jogado no esgoto, no final pode gerar uma quantidade muito grande, o que, invariavelmente, provoca entupimentos com retorno de esgoto para dentro das residências. Restos de comida, pó de café, preservativos, absorventes higiênicos e outros objetos não devem, em hipótese alguma, ser jogados na rede de esgotos.
NÃO JOGUE ÓLEO DE COZINHA, COMBUSTÍVEIS OU PRODUTOS QUÍMICOS NO ESGOTO
Esses produtos impedem o tratamento do esgoto, pois matam os microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica do esgoto, tornando infrutífero todo o trabalho realizado e todo o investimento feito.
Em caso de dúvida, procure orientação no SAAE.
Tratamento de Esgoto de Alfredo Guedes
A Estação de Tratamento de Esgotos — ETE Alfredo Guedes trata 100% (cem por cento) do esgoto gerado na área urbana daquele bairro. O tratamento de esgotos se dá através de lodos ativados, modalidade aeração modificada, antecipado por reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB). Em 2019 foram tratados 19.475m³ de esgotos.
Possui Licença de Operação da CETESB n.º 7006464, capacidade de tratamento instalada de 1.16L/s (litros por segundo) com vazão média tratada de 0,62L/s. No último ano apresentou carga orgânica afluente média de 34,5kg.DBO/dia e efluente 1,6kg.DBO/dia, com eficiência média de remoção de 92,5%.
Referências
Agência Nacional de Águas (Brasil). Atlas esgotos: despoluição de bacias hidrográficas. ANA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Brasília, 2017;
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 9648:1986. Estudo de concepção de sistemas de esgotos sanitário – Procedimento;
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 8160:1999. Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;
BRASIL, Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020, Novo Marco Legal do Saneamento;
Nuvolari, A., Telles, D.DA, Ribeiro, J.T., Miyashita, N.J., Rodrigues, R.B., Araujo, R. Esgoto Sanitário – Coleta, Transporte, Tratamento e Reúso Agrícola, 1ª ed. São Paulo, 2003;
LENÇÓIS PAULISTA, Lei nº 3965, de 25 de junho de 2009, Complementa as atribuições e prerrogativas do SAAE e dá outras providências;
SÃO PAULO, Decreto nº 8468, de 08 de setembro de 1976, Aprova o Regulamento da Lei n. 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente.
litros por dia
imóveis
colaboradores
atendimentos por dia